
A atuação do fisioterapeuta moderno exige mais do que domínio técnico. É essencial compreender que o ponto de partida de qualquer intervenção segura, eficaz e ética é a avaliação fisioterapêutica, instrumento indispensável para que o profissional exerça sua autonomia clínica com respaldo legal e científico.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), por meio da Resolução nº 429/2013, define a avaliação fisioterapêutica como um ato privativo do fisioterapeuta. Essa avaliação é responsável por:
Coletar dados clínicos e funcionais do paciente;
Formular o diagnóstico fisioterapêutico funcional;
Delimitar objetivos terapêuticos;
Determinar a conduta, frequência e os recursos utilizados no plano de tratamento.
De acordo com a Lei nº 8.856/1994, o fisioterapeuta é um profissional autônomo e de primeiro contato. Ou seja, não há necessidade de encaminhamento médico para que ele atue – desde que haja avaliação e diagnóstico próprios.
“A autonomia do fisioterapeuta está diretamente ligada à sua capacidade de avaliar, diagnosticar e intervir com base científica, ética e técnica.” – COFFITO
A ausência de uma avaliação compromete diretamente:
A segurança do paciente;
A personalização e precisão do tratamento;
A rastreabilidade legal do atendimento;
A eficácia terapêutica.
Em contrapartida, uma boa avaliação:
Direciona condutas baseadas em evidências;
Permite a escolha adequada de recursos (manuais, eletrotermofototerapêuticos, terapias integrativas);
Garante a mensuração de resultados e a reavaliação contínua;
Fortalece o papel do fisioterapeuta como gestor da saúde funcional.
No Núcleo Alma, a avaliação fisioterapêutica é o centro de todas as decisões clínicas. Cada paciente é recebido com um olhar integrativo e cientificamente embasado, em um processo que considera aspectos biomecânicos, posturais, teciduais, emocionais e energéticos.
Nosso protocolo de avaliação segue os princípios das resoluções do COFFITO, mas vai além:
Realizamos análises funcionais aprofundadas, com testes específicos, exames complementares (quando necessário) e escuta ativa;
Utilizamos instrumentos validados, como escalas de dor, amplitude de movimento, questionários funcionais e palpação criteriosa;
A conduta é definida de forma 100% personalizada, respeitando a individualidade, a fase da disfunção e os objetivos de cada pessoa;
Priorizamos a autonomia clínica com responsabilidade científica, o que nos permite atuar sem intermediários, com liberdade terapêutica e excelência técnica.
Além disso, todos os nossos profissionais atuam com formação continuada, participando de atualizações científicas constantes e treinamentos internos com foco em raciocínio clínico e protocolos baseados em evidências.
A prática baseada em avaliação é mais do que uma exigência legal. Ela protege o paciente, o fisioterapeuta e o próprio sistema de saúde. Ela impede erros, valoriza a profissão e coloca o profissional no centro da gestão da funcionalidade humana.
A autonomia, por sua vez, não significa fazer tudo. Significa saber o que, como, quando, por que e para quem fazer – com base em evidências e com respaldo ético.
A fisioterapia do futuro exige profissionais que saibam avaliar, decidir e cuidar com autonomia e consciência crítica. No Núcleo Alma, essa visão já é realidade. E é por isso que cada atendimento é único, completo e transformador – guiado pela ciência, amparado pela legislação e conduzido com alma.
COFFITO. Resolução nº 429/2013 – Define a Avaliação Fisioterapêutica como ato privativo.
BRASIL. Lei nº 8.856/1994 – Dispõe sobre a carga horária e autonomia do fisioterapeuta.
Dantas, E.H.M. et al. (2020). Avaliação fisioterapêutica: fundamentos e aplicações. Revista Movimento.
Costa, L.O.P. et al. (2017). Evidência científica na fisioterapia: o que é e por que importa. Fisioterapia em Movimento.