
A lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma das mais comuns entre atletas e indivíduos ativos, especialmente em esportes que envolvem mudança de direção, salto e aterrissagem. A cirurgia de reconstrução do LCA é muitas vezes necessária, mas o sucesso real está na reabilitação baseada em dados objetivos.
É aqui que entram ferramentas como o Laboratório de Biomecânica e o dinamômetro isocinético, essenciais para uma reabilitação segura e personalizada — tanto no pré quanto no pós-operatório.
O LCA é um dos principais estabilizadores do joelho. Sua ruptura compromete a estabilidade articular, podendo levar à dor, instabilidade, perda de performance e maior risco de lesões secundárias (como meniscopatias ou condropatias). O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do perfil do paciente.
Antes da cirurgia, a avaliação com o Laboratório de Biomecânica e o dinamômetro oferece marcadores precisos de força, déficit neuromuscular, simetria interlimb e controle motor.
Identificação de déficits pré-existentes que podem influenciar negativamente a recuperação;
Prescrição de treinamento pré-operatório (“prehab”) para otimizar o estado muscular;
Estabelecimento de um baseline comparativo para o acompanhamento no pós-cirúrgico;
Melhor tomada de decisão clínica sobre o momento ideal da cirurgia (evitando operar com déficit muscular severo).
Utiliza plataformas de força e câmeras de análise de movimento para mensurar:
Assimetrias de carga;
Estratégias compensatórias;
Cinemática articular;
Performance em testes como salto unipodal, agachamento e step-down.
A “prova dos nove” da força muscular. Mede com precisão:
Torque extensor e flexor do joelho;
Relação agonista-antagonista (H/Q);
Déficit de força entre membros;
Endurance muscular.
Após a cirurgia, a progressão do paciente deve ser individualizada e guiada por critérios objetivos, não apenas por tempo. O uso do dinamômetro e do Laboratório de Biomecânica permite:
Liberação segura para atividades (corrida, salto, treino esportivo);
Redução de risco de re-lesão (recidiva de LCA pode chegar a 30% sem critério adequado);
Alta esportiva baseada em critérios de desempenho neuromuscular;
Feedback motivacional e educativo para o paciente.
Pacientes submetidos a um protocolo com acompanhamento por Laboratório de Biomecânica e dinamômetro têm:
Retorno mais seguro e rápido às atividades;
Redução do risco de lesões secundárias;
Maior confiança na recuperação;
Satisfação com o tratamento por ver métricas de evolução reais.
O uso do Laboratório de Biomecânica e do dinamômetro isocinético não é um luxo, é uma necessidade clínica baseada em ciência. Eles permitem uma reabilitação de alta performance, individualizada, segura e mensurável — tanto no pré quanto no pós-operatório da lesão de LCA.